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MUDANÇA NA GESTÃO DE RH


A EVOLUÇÃO NA ORGANIZAÇÃO
No geral, a gestão de R.H. vem sofrendo alterações que acompanham tanto a evolução tecnológica como a evolução das teorias administrativas.

 No Brasil, especificamente, ainda há o predomínio, mesmo que em declínio, do modo de gestão autoritário, visto que a força de trabalho é abundante, desqualificada, descartável, e os métodos utilizados são do tipo Taylorista–Fordista (Segunda Revolução Industrial).

 Isto, porém, não impede que formas de gestão mais competitivas possam ser praticadas. No passado, o modo de gestão autoritária foi regra, pois as estratégias de Recursos Humanos estavam muito voltadas para a defesa da postura do poder, visando atingir disciplina e ordem.

 Com o passar dos anos, para exercer essa função, tornou-se, então, necessário um bom relacionamento e uma postura mais flexível.

 Podemos afirmar que a maior parte das empresas que investe em mudanças organizacionais não altera as práticas de gestão de trabalho, utiliza técnicas e modelos de modo tópico, visto que a própria organização é resistente a modificar mais profundamente sua própria postura de valorização do trabalho.

 Tais contradições revelam um impasse político na medida em que as organizações se recusam a reavaliar as diretrizes que norteiam a relação capital e trabalho e não percebem o papel fundamental dos RH para o seu desenvolvimento, uma vez que o ambiente no qual uma organização atua é sempre dinâmico, e forças externas e internas estão constantemente mudando as regras do jogo e a organização precisa adotar sempre novas estratégias para manter-se competitiva.

 Dando importância às mudanças ocorridas na década de 80, nos diversos âmbitos organizacionais, o Brasil deverá buscar modernidade, não permanecendo alheio às transformações econômicas e políticas e às influências que estas exercem sobre os padrões de gestão administrativa.

  No entanto, tal busca de modernização administrativa e organizacional deve resultar de um modo integrado e dinâmico de mudança e aperfeiçoamento dos sistemas, políticas e práticas de gestão.

 Para que possa haver um sistema de gestão que permita a modernização da organização, é preciso compreender as influências presentes entre as dimensões institucionais e organizacionais, influências estas que se tornam evidentes ao se analisar situações em que o trabalho é tido como um papel estratégico e, principalmente, quando fatores que são estruturais para o desenvolvimento econômico e social do país estão em jogo.
 Dentre estes fatores poder-se citar a formação e qualificação de mão de obra, a discrepância das estruturas salariais atuais, os baixos índices de produtividade e qualidade de trabalho.


SURGIMENTO DO DEPARTAMENTO PESSOAL
Historicamente, até a década de 30, as relações de trabalho não eram pautadas pela legislação trabalhista, cabendo às empresas realizar as funções de registro, folha de pagamento entre outras, não existindo nenhum departamento específico para isto. 

Após a criação do Ministério do Trabalho é que surge o chamado Departamento Pessoal, como um setor meramente burocrático e preocupado em atender as exigências legais.
CRIAÇÃO DO RH
Na década de 50, o desenvolvimento das indústrias, especialmente o setor automobilístico, auxiliou na substituição do Chefe de Pessoal pelo Administrador de Pessoal, o qual realizava a contratação de pessoas e preocupava-se com sua manutenção e desenvolvimento.

O gerente de Recursos Humanos surge na década de 60, integrando-se assim os enfoques administrativo, estruturalista e comportamental. Neste momento surge também a preocupação pelo desenvolvimento da área, principalmente pelo impacto do desenvolvimento econômico do final dos anos 50 na indústria nacional.

Entretanto, o surgimento da gerência de recursos humanos não garantiu, necessariamente, o desenvolvimento da área.

Assim, a questão da função da área de recursos humanos é importante para compreender a situação atual de cada empresa ou até mesmo país.

Nessa perspectiva se tem uma visão universal da função do RH, desconsiderando a dinâmica organizacional e a ação dos seus membros, o que acaba por constituir uma lacuna para a compreensão das transformações da função RH em uma organização.

 Visando superar esta lacuna, propõem-se uma análise que enfoca a dimensão do poder como o meio para a interação dinâmica dos colaboradores na organização.
DIFERENÇA ENTRE DP E RH
A área de Recursos Humanos é essencialmente gerencial, ou seja, tem como objetivo a funcionalidade do sistema ou da organização.
Exemplos de políticas de recursos humanos:

Política de Contratação para os candidatos que estão iniciando carreira deve-se priorizar a verificação do potencial destes para o desenvolvimento, já para os níveis avançados de carreira, deverá ser priorizado o recrutamento interno, visando estimular o desenvolvimento em longo prazo.

Política de Treinamento não limitada à preparação do funcionário apenas para o cargo atual,mas também para o desenvolvimento de funções futuras.

Políticas de Carreiras mais flexíveis e desvinculadas da estrutura de cargos, baseando-se na bagagem individual e no desempenho.

Política de Remuneração competitiva, mas que deve manter uma base de equilíbrio interno, prevendo ainda, flexibilidade para remuneração do trabalho inteligente e desempenhos excepcionais.

Políticas de Incentivos priorizando o desempenho grupal e vincular-se a obtenção de resultados.

Políticas de Relações com Empregados baseadas no respeito e na confiança mútua, buscando a convergência de interesses.
CONCLUSÃO
De acordo com o conteúdo exposto ao longo do desenvolvimento deste artigo, verifica-se que a estratégia de Recursos Humanos de uma organização serve como guia do desenvolvimento de toda a estrutura de atividades e serviços prestados pela empresa, desde o recrutamento de funcionários até a definição dos papéis, atribuições e funções do profissional de recursos humanos.

Além disto, a realidade brasileira apresenta-se em fase de transição da função da área de Recursos Humanos, com algumas empresas que realizam o planejamento estratégico de recursos humanos, porém, de forma ainda tímida.



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